Nos Dédalos De Mim
Milamarian
Milamarian
Vieste do azul, quando em hégira
se punha o meu verso silencioso
ao inverno sem beleza, rigoroso
sob tênue luz nem mais feérica.
Te colocaste em frente ao leme
em beijos ao rio destas fraquezas
sorvendo gotas de tantas incertezas
com amor num ajeitar de pences.
Mistério teu nos dédalos de mim
entranhando no desmaiado âmago
abrira o portal de luz do teu jardim,
e hoje tão somente a ti, toda vazão
deste meu infinitésimo cálamo
que se pende ante a tua devoção.
Em 5 de abril de 2008.
que se pende ante a tua devoção.
Em 5 de abril de 2008.