CARNE E SANGUE
Milamarian
Tende minha carne ao marfim
onde sangra a pena, tão febril,
a ansiedade de te deitar o anil
e de ser em ti, venífluo nanquim.
À frente, sem fingir sentimentos
a sangue te imortalizas em rimas
cunhas tua marca sem pantomima,
num só clarão, em mim, no tempo.
Completo, na (tão só tua) lei de me amar
descreves de mim, o teu próprio reflexo
que se difunde ao vento, deste meu olhar,
leal, não és brevidade ou paixão fugaz
transitas na carne e no sangue impresso
qual imorredoira jura, de amor e de paz.
Em 19 de maio de 2008.
Milamarian
Tende minha carne ao marfim
onde sangra a pena, tão febril,
a ansiedade de te deitar o anil
e de ser em ti, venífluo nanquim.
À frente, sem fingir sentimentos
a sangue te imortalizas em rimas
cunhas tua marca sem pantomima,
num só clarão, em mim, no tempo.
Completo, na (tão só tua) lei de me amar
descreves de mim, o teu próprio reflexo
que se difunde ao vento, deste meu olhar,
leal, não és brevidade ou paixão fugaz
transitas na carne e no sangue impresso
qual imorredoira jura, de amor e de paz.
Em 19 de maio de 2008.