segunda-feira, 5 de maio de 2008

Na Pedra, De Pedra E Cal

Na Pedra, De Pedra E Cal
Milamarian


A nudez de teu nome eu formulo,
o silêncio que no meu cerne anda
e outro verso em metáfora sangra
o poema deste amor ora desnudo!


À flor da pele emergem as entranhas
atendidas pela urgência de teus lábios
ao segredo contido no róseo adágio
que ao fado se rende e acompanha.


A enseada delineada pelo zelo do farol
evoca o agitar das alvas luvas em ustão
agasalhadas por branca alma em caracol


selando crateras e espaços no arrabalde
e todo e qualquer vestígio neste chão
com a aliança do amor e da verdade.


Em 5 de maio de 2008.