Do Ventre Teu, Meu Cerne E Sangue
Milamarian
Quisera nas palavras poder exteriorizar
a verdadeira adoração que por ti eu tenho,
contudo, ante teu esplendor eu me atenho
nas mudas palavras por tanto te amar.
Videira em flor que me emancipara em dor
o teu púrpura orvalha ainda o amarelo ipê
quando deitaste tua alva cor naquele vergê
onde a vida fora concebida por dois em amor.
Bendito é teu ventre, quando o lis pende
sem exaurir o regato onde corre tua seiva
e prostrado em gratidão, te louva e rende,
alma e cerne, pois que só tu podes saber
que o encarnado que arde e me serpenteia
é da fonte onde à beira me prostro até morrer.
Em 10 de maio de 2008.
Milamarian
Quisera nas palavras poder exteriorizar
a verdadeira adoração que por ti eu tenho,
contudo, ante teu esplendor eu me atenho
nas mudas palavras por tanto te amar.
Videira em flor que me emancipara em dor
o teu púrpura orvalha ainda o amarelo ipê
quando deitaste tua alva cor naquele vergê
onde a vida fora concebida por dois em amor.
Bendito é teu ventre, quando o lis pende
sem exaurir o regato onde corre tua seiva
e prostrado em gratidão, te louva e rende,
alma e cerne, pois que só tu podes saber
que o encarnado que arde e me serpenteia
é da fonte onde à beira me prostro até morrer.
Em 10 de maio de 2008.